“Terapia Cognitiva” (TC) e “Terapia Cognitivo-Comportamental” (TCC) são geralmente usadas como sinônimos para descrever psicoterapias baseadas no modelo cognitivo, que diz que nossos pensamentos influenciam como nos sentimos, o que fazemos e até a biologia do nosso corpo e o ambiente onde estamos – e vice-versa (Knapp & Beck, 2008).
• Veja um exemplo de Modelo Cognitivo Simplificado
Vários pesquisadores contribuíram para o início da Terapia Cognitiva, entre eles destacamos Aaron Beck, criador da Terapia Cognitiva (TC) e Albert Ellis, criador da Terapia Racional-Emotiva-Comportamental (TREC), cujos modelos cognitivos são utilizados amplamente para familiarizar o paciente com a TCC e ensiná-lo a identificar cognições ou interpretações sobre situações que disparam as emoções e comportamentos.
• Veja o Dr. Aaron Beck explicando o Modelo Cognitivo Genérico
Recentemente, muitas outras abordagens cognitivo-comportamentais emergiram e evoluíram do modelo original cognitivo e cognitivo-comportamental. Deste modo a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ser vista “não como tratamento único, mas como uma família de tratamentos baseados na noção de que modificar pensamentos desadaptativos pode levar a uma diminuição da angústia pessoal e de problemas comportamentais”.
Entre diversas outras, fazem parte desta “família de terapias cognitivo-comportamentais”:
• A Terapia Cognitiva – Aaron Beck;
• A Terapia Racional Emotivo-Comportamental (TREC) – Albert Ellis;
• A Terapia Cognitiva Processual – Irismar de Oliveira;
• A Terapia do Esquema – Jeffrey Young;
• A Terapia Dialética Comportamental (DBT) – Marsha Linehan;
• A Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness (MBCT) – Seagal, Williams e Teasdale;
• A Terapia Metacognitiva – MCT – Adrian Wells;
• A Terapia de Aceitação e Compromisso – ACT – Steven Hayes.